Mercado: Paralisação dos caminhoneiros afeta emplacamentos de veículos



A FENABRAVE - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores divulgou o desempenho do setor automotivo no mês de maio e do acumulado de 2018.
Para o Setor da Distribuição de Veículos automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros, o mês de maio apresentou queda de 5,21% em relação a abril. Foram emplacadas 294.957 unidades no quinto mês do ano, contra 311.165 no mês anterior. Na comparação entre os meses de maio 2018 e o mesmo mês de 2017 285.775 unidades, o setor automotivo registrou avanço de 3,21% no período.
Já no acumulado do ano, houve alta de 14,29% para todos os setores somados. Nos primeiros cinco meses deste ano, foram emplacadas 1.403.863 unidades, contra 1.228.312 entre janeiro e maio de 2017.
Os segmentos de automóveis e comerciais leves, somados, apresentaram queda de 7,17% em maio, em relação ao mês anterior. Foram emplacadas 194.922 unidades, contra 209.970 em abril de 2018. Se comparado com maio do ano passado 190.115 unidades, o resultado aponta aumento de 2,53%. No acumulado do ano, esses segmentos também cresceram, registrando alta de 16,2%. Foram comercializadas 932.173 unidades neste ano, contra 802.232 no mesmo período de 2017.
Segundo o Presidente da FENABRAVE, Alarico Assumpção Júnior, o mês de maio acompanhava a tendência positiva dos últimos meses, até o impacto causado pelas paralisações dos caminhoneiros. "Apuramos que, a partir do dia 25 de maio, o número de veículos emplacados começou a retrair. Este cenário ocorreu, entre outras razões, pela dificuldade de abastecimento de combustível, que fez com que os veículos, já prontos para entrega, não fossem conduzidos aos pátios dos Detrans para emplacamento", explicou o Presidente da entidade.
Assumpção Júnior comentou, ainda, sobre o efeito da paralisação no setor de transportes rodoviários para o Setor da Distribuição de Veículos: "Considerando que o espaço de tempo, entre a venda do veículo e o seu emplacamento, é de até 7 dias, essa redução no volume ainda não pode ser apurada em sua totalidade, e os reflexos da greve dos caminhoneiros devem se estender nos resultados domês de junho. Com a greve dos caminhoneiros/cegonheiros, os veículos não estavam sendo transportados até as Concessionárias e muitos não foram fabricados, dada à falta de componentes. Isso sem mencionar o desabastecimento de peças e a perda de serviços que seriam realizados nas oficinas de nossas Redes já que, sem combustível, os clientes não se deslocavam até as Concessionárias, seja para comprar novos veículos ou mesmo para realizar serviços nos que já possuem", disse Assumpção Júnior.


da Redação | 30/05/2018

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