Serviços: Detran encerra greve



 

Após 59 dias de greve, os servidores do Detran retornam ao trabalho a partir desta sexta-feira 10. A decisão foi tomada em assembleia da categoria realizada nesta quinta-feira 9 com a apresentação da ata onde o governo assume o compromisso que em 2019 será prioritariamente concedido reajuste a categoria que está com defasagem salarial desde 2011.

 

"A categoria do Detran conseguiu o compromisso de que em 2019 o reajuste da nossa classe seja prioridade, ao invés de escalonar para começar em 2019", disse Daiane Renner, presidente do Sindicato dos Servidores do Detran Sinetran.

 

A presidente do Sindicato lembra que após 56 dias de greve a categoria foi ouvida pelo governador em exercício Carlos Fávaro que teve a sensibilidade e a coragem de assinar um compromisso com a categoria, visto que em 10 meses nenhum documento por escrito foi entregue para o Sindicato. "O governador em exercício foi o único que se prontificou a fazer uma proposta e assinar um compromisso por escrito, coisa que em 10 meses de negociação,  o governo se recusava a assinar ou apresentar qualquer proposta ou abrir uma discussão sobre nossa tabela", comenta  Daiane.

 

A ata é resultado de uma reunião ocorrida na última terça-feira 7 no gabinete de Carlos Fávaro com a participação da deputada Janaina Riva, deputado Dilmar Dal' Bosco e um representante do presidente da Assembleia Eduardo Botelho e dos secretários de gestão Júlio Modesto e da casa civil Max Russi.

 


 

Daiane explica que foram 10 meses de tentativas com o governo de se rever a tabela salarial da categoria, contudo não foi possível  fechar pela falta de interesse do governo em negociar.

 

O Sinetran levou a negociação para o Núcleo de Conciliação do Tribunal de Justiça e o governo encerrou as negociações sem em nenhum momento levar uma proposta para o Sindicato. Então voltou para a casa civil que trocou de titular 3 vezes e também  foi inapta na tentativa de resolver a questão. Em muitas dessas reuniões participaram vários deputados e o presidente da Assembleia Legislativa que também esteve tentando resolver a situação.

 

O Governo agiu com represália de corte de ponto feito desde o primeiro dia de greve, dia 11 de setembro. E a categoria persistiu. O Sindicato já judicializou a questão para o ressarcimento. Ainda foram feitos vários manifestos em frente ao Palácio Paiaguás onde na semana passada foram vítimas de agressão, prisão e tortura por parte da Policia Militar com conivência do governo.

 

Além do compromisso assumido pelo governo em conceder reajuste em 2019, na Assembleia Legislativa os deputados em apoio à categoria aprovaram no mérito a emenda à PEC do teto que permite o realinhamento salarial das carreiras.

 

da Redação | 09/11/2017

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