Mercado: Recursos liberados para compra de veículos têm alta

O ano de 2014 iniciou sem boas novidades nas vendas e financiamento de veículos, apesar do período de indefinições no cenário econômico. As instituições associadas à ANEF Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras viram na manutenção de tendência de queda da inadimplência e no aumento no total de recursos liberados bons motivos para manter o otimismo e a expectativa de reaquecimento do setor.


"O setor de crédito automotivo deve seguir se beneficiando da queda dos índices de inadimplência, confirmando que as políticas de concessão das instituições estavam corretas. Durante os próximos meses, elas deverão analisar o novo cenário, o que poderá permitir novas ofertas e uma readequação das políticas", avalia o presidente da ANEF, Décio Carbonari.


A soma das carteiras de veículos, CDC e Leasing, fechou janeiro com R$ 227,4 bilhões, contra R$ 240,5 bilhões do mesmo período de 2013. Quando comparada a dezembro último, com R$ 228,6 bilhões, a queda foi de 0,5 %. O total de recursos liberados nessas modalidades foi de R$ 9,9 bilhões, alta de 7,3% em relação ao primeiro mês do ano passado - R$ 9,2 bilhões.
Em janeiro, a inadimplência, que registra o não pagamento com mais de 90 dias, manteve-se estável em 5,2% financiamentos por CDC para pessoa física. Nos últimos doze meses, a queda soma 1,2 p.p., sinalizando que a tendência é de seguir decrescendo ao longo do ano. Os atrasos inferiores a 90 dias apresentaram pequenas variações nos últimos meses. Em janeiro, teve alta de 0,1 p.p. e atingiu 7,8%.


Alta dos juros
Ao longo de 2013, as taxas de juros mantiveram-se praticamente estáveis, com ligeira oscilação. Entre janeiro e dezembro, a ponderação média das taxas utilizadas pelo mercado, para pessoa física, ficou entre 1,57% a.m. e 1,62% a.m e, entre 19,7% e 21,3% a.a. Neste janeiro, a média subiu para 1,72% a.m. e 22,70% a.a. No ano passado, as taxas praticadas pelas associadas da ANEF ficaram entre 1,25% a.m. e 1,27% a.m., ou ainda, ente 16,08% a.m. e 16,35% a.a., subindo para 1,32% a.m., no primeiro mês de 2014 e 17,04% a.a. A taxa Selic, que iniciou 2013 em 0,58% a.m e 7,25% a.a., já apresentava tendência de alta em novembro e dezembro, e iniciou o exercício em 0,84% a.m. e 10,50% a.a.


Planos e prazos de financiamento
Nos contratos firmados em janeiro, os planos máximos oferecidos pelos bancos foram de 60 meses, mas a média efetivada foi de 42. em igual mês de 2013, alcançou os 43 meses.

da Redação | 15/04/2014

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